O mercado de compras virtuais no Brasil vem crescendo desde 2013, e mesmo com as crises econômica e política
enfrentadas nos últimos anos, pode-se verificar a consolidação desse importante canal de vendas para as empresas de diversos portes e segmentos. No primeiro semestre de 2017 25,5 milhões de consumidores fizeram pelo menos uma compra virtual, representando uma alta de 10,3% se comparado a 2016. A região sudeste é que detém a maior participação com 62,8% de todo o volume comercializado nesse período de avaliação.
O grande desafio enfrentado pelas empresas de comércio eletrônico é quanto ao frete, enquanto no primeiro trimestre de 2015 43% das empresas ofereciam frete grátis, no primeiro semestre de 2017 esse número cai para 18%. Na esteira desse comportamento, verificou-se o aumento do abandono de carrinho no varejo online já que o valor médio do frete foi de R$ 29,93. 73% dos abandonos do carrinho no varejo online é por conta do valor do frete. Produtos com tíquete médio mais baixo tendem a ter maior dificuldades com o frete.
Cada vez mais as empresas estão aprimorando suas ações de comércio eletrônico sobre dois pilares estratégicos:
Logística e Marketing. Oferecer soluções logísticas como elo entre a plataforma de compra e o consumidor final é um grande diferencial de fator decisivo para o fechamento das vendas. O custo logístico de todo e-commerce brasileiro no primeiro semestre de 2017 foi de R$ 1,03 bilhão. Esse número mostra os desafios com as dimensões territoriais e o alcance ao lançar-se no mercado digital.
O tíquete médio apurado no primeiro semestre de 2017 foi R$ 418,00 com crescimento de 3,5% comparando-se a 2016, chegando ao faturamento de R$ 21 bilhões.
Taxa de Conversão no e-commerce
Viagens e Turismo – 9,23%
Eletrodomésticos – 2,23%
Eletrônicos – 2,00%
Alimentos e Bebidas – 1,60%
Casa e Decoração – 1,45%
Saúde, Cosméticos e Perfumaria – 1,43%
Moda e Acessórios – 1,01%
Esporte e Lazer – 1,00%
Share de Categorias
Em Volume de Pedidos
1º – Moda e Acessórios – 14,8%
2º – Saúde, Cosméticos e Perfumaria – 12,2%
3º – Casa e Decoração – 10,6%
4º – Eletrodomésticos – 10,3%
5º – Telefonia / Celulares – 9,5%
6º – Livros / Apostilas e Assinaturas – 8,5%
7º – Esporte e Lazer – 6,1%
8º – Informática – 4,8%
9º – Alimentos e Bebidas – 4,6%
10º – Eletrônicos – 3,5%
Em Volume de Faturamento
1º – Telefonia / Celulares – 22,3%
2º – Eletrodomésticos – 18,8%
3º – Eletrônicos – 9,6%
4º – Informática – 9,2%
5º – Casa e Decoração – 8,3%
6º – Moda e Acessórios – 6,4%
7º – Saúde, Cosméticos e Perfumaria – 4,8%
8º – Esporte e Lazer – 3,8%
9º – Alimentos e Bebidas – 2,4%
10º – Acessórios Automotivos – 2,3%
As categorias de maior variação positiva em comparação ao primeiro semestre de 2016 foram: Telefonia / Celulares, Casa e Decoração, e Acessórios Automotivos.